
Correlação entre os achados do teste de emissão de ar nasal e da nasofaringoscopia em pacientes com fissura labiopalatina operada
2007; Brazilian Society of Speech Therapy; Volume: 12; Issue: 2 Linguagem: Português
10.1590/s1516-80342007000200010
ISSN1982-0232
AutoresFabiana Andrade Penido, Renata Matias da Silva Noronha, Kisy Ingrid Caetano, Marisa de Sousa Viana Jesus, Camila Queiroz de Moraes Silveira Di Ninno, Ana Teresa Brandão de Oliveira e Britto,
Tópico(s)Female Genital Mutilation/Cutting Issues
ResumoOBJETIVO: Verificar se as informações colhidas no teste de emissão de ar nasal apresentam compatibilidade com os achados da nasofaringoscopia, podendo auxiliar no julgamento da funcionalidade do mecanismo velofaríngeo. MÉTODOS: Foram analisados os achados do teste de emissão de ar nasal e nasofaringoscopia em 21 indivíduos operados de fissura pós-forame e transforame incisivo, de ambos os gêneros, com idade superior a oito anos. A correlação foi feita observando se, diante de um gap velofaríngeo (espaço entre as estruturas da região velofaríngea) visualizado na nasofaringoscopia, notava-se embaçamento do espelho de Glatzel no teste de emissão de ar nasal. Os dados foram analisados estatisticamente pelo índice de Kappa. RESULTADOS: Notou-se concordância entre os testes (p<0,05), sendo esta considerada mais alta durante o sopro, emissão de plosivos isolados e fricativos em palavras e frases (Kappa: 0,897; 0,887; 0,774 e 0,774, respectivamente), do que para a emissão de plosivos em palavras, fricativos isolados e plosivos em frases (Kappa: 0,691; 0,640 e 0,488, respectivamente). A incompatibilidade ocorreu em poucos casos, na presença de gap pequeno, fechamento total e fechamento total com borbulha. Quanto à tendência de fechamento velofaríngeo, verificou-se predominância do tipo coronal (48%), sendo notado melhora do mesmo com o uso de prova terapêutica em 62% dos sujeitos. CONCLUSÃO: Foi observada a validade do teste de emissão de ar nasal quando comparado à nasofaringoscopia. Contudo, é importante que o teste de emissão de ar nasal seja aplicado de forma criteriosa e que a realização deste, não substitua a nasofaringoscopia, que é conclusiva para o planejamento cirúrgico e terapêutico.
Referência(s)