
A prevalência do uso de sonda nasogástrica em bebês portadores de fissura de lábio e/ou palato
2010; Brazilian Society of Speech Therapy; Volume: 15; Issue: 4 Linguagem: Português
10.1590/s1516-80342010000400017
ISSN1982-0232
AutoresCamila Queiroz de Moraes Silveira Di Ninno, Fernanda Cristina de Faria Vieira, Angélica Maria Moreira Lemos, Luana Farnezi Silva, Christiane Marize Garcia Rocha, Rocksane de Carvalho Norton, Cíntia Santos Silva Machado, Denise Brandão de Oliveira e Britto,
Tópico(s)Congenital Ear and Nasal Anomalies
ResumoOBJETIVO: Investigar a prevalência do uso de sonda nasogástrica em bebês com fissura labiopalatina, sua correlação com tipo de fissura, maternidade e cidade de origem, e a idade na primeira consulta. MÉTODOS: A amostra constituiu-se de 137 bebês de ambos os gêneros, com fissura de lábio e/ou palato, sem outros comprometimentos, nascidos a termo, e que chegaram para primeira consulta em um centro especializado em fissura entre zero e 12 meses (mediana=33 dias). Realizou-se análise estatística pelo teste de coeficiente de contingência (p<0,05). RESULTADOS: Da amostra total, 61% eram do gênero masculino e 39% do feminino, 51% apresentavam fissura de lábio e palato, 35% de palato e 14% de lábio. Quanto ao nascimento, 36% nasceram em maternidades particulares e 64% em públicas, 60% em Belo Horizonte, 15% em outras cidades da região metropolitana e 25% no interior do estado. O uso de sonda ocorreu em 23% dos casos. Não houve associação entre tipo de fissura ou de maternidade e o uso de sonda, mas este foi mais frequente na região metropolitana (p=0,007). CONCLUSÃO: A prevalência do uso de sonda em bebês com fissura foi considerada alta, visto que nasceram a termo e não apresentavam comprometimentos associados que indicassem o uso da mesma. O uso de sonda é mais frequente em bebês nascidos em maternidades da região metropolitana de Belo Horizonte, quando comparados a outras cidades do estado de Minas Gerais.
Referência(s)