
Soroepidemiologia da leptospirose canina na região metropolitana de Natal, estado do Rio Grande do Norte
2013; UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO; Volume: 50; Issue: 3 Linguagem: Português
10.11606/issn.1678-4456.v50i3p226-232
ISSN1678-4456
AutoresAnnielle Regina da Fonsêca Fernandes, Ademilde Gomes Fernandes, Vinicius José Apropriano Araújo, Severino Silvano dos Santos Higino, Maria Luana Cristiny Rodrigues Silva, Clebert José Alves, Sérgio Santos de Azevêdo,
Tópico(s)Viral Infections and Vectors
ResumoObjetivou-se com este estudo determinar a frequência de cães soropositivos para anticorpos anti-Leptospira spp. no município de Natal e região metropolitana, estado do Rio Grande do Norte, e identificar fatores de risco associados à infecção. Foram examinadas 365 amostras de soro sanguíneo de cães atendidos na rotina de diversas clínicas veterinárias durante o período de março a novembro de 2011. O diagnóstico sorológico da leptospirose foi realizado pela técnica de soroaglutinação microscópica (SAM), utilizando-se 24 sorovares de Leptospira spp. como antígenos. Dos 365 cães, 25 foram soropositivos para pelo menos um dos sorovares de Leptospira spp., com frequência de 6,8%. Os sorovares com reações sorológicas mais frequentes foram Shermani (40%), Sentot (36%) e Copenhageni (20%). O perfil epidemiológico da leptospirose canina na região metropolitana de Natal, estado do Rio Grande do Norte, indica que a infecção ocorre com frequência baixa em comparação com outras regiões, provavelmente devido ao grande percentual de animais vacinados, bem como, sugere-se distribuição homogênea de animais soropositivos na região. Por outro lado, a presença de roedores pode ser um importante fator de risco, uma vez que sorovares mantidos por estes animais foram identificados entre os mais frequentes.
Referência(s)