
Força de preensão palmar e pinça digital em diferentes grupos de pilotos da Academia da Força Aérea brasileira
2010; UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO; Volume: 17; Issue: 2 Linguagem: Português
10.1590/s1809-29502010000200009
ISSN2316-9117
AutoresGláucia Helena Gonçalves, Daniele Aparecida Gomes, Marcela Donatelli Meibach Teixeira, Suraya Gomes Novais Shimano, Antônio Carlos Shimano, Marisa de Cássia Registro Fonseca,
Tópico(s)Medical research and treatments
ResumoPilotos da Academia de Força Aérea (AFA) brasileira, durante vôos, realizam movimentos com grande solicitação da musculatura da mão que comanda o manche, o que pode modificar a força muscular. Este estudo teve por objetivo analisar as forças musculares isométricas de preensão palmar e pinças polpa-a-polpa, trípode e lateral de três grupos de pilotos da AFA. Foram avaliados 15 pilotos da Esquadrilha da Fumaça (EDA), 16 instrutores de vôo (PI) e 6 pilotos em treinamento (PT), todos do sexo masculino. Para a avaliação, o posicionamento corporal dos pilotos seguiu a padronização da Sociedade Americana de Terapeutas da Mão e a ordem dos movimentos analisados foi predefinida, evitando fadiga muscular. A força muscular isométrica máxima foi coletada em uma contração sustentada por 6 segundos. Os resultados mostram diferenças significativas na preensão, com superioridade das mãos dominantes em relação às não-dominantes em todos os grupos, tendo ainda o grupo EDA obtido valores significativamente superiores em relação aos demais. Nas medidas da pinça trípode, o grupo EDA apresentou significativos valores superiores aos do grupo PT, sendo encontrados valores das mãos dominantes superiores aos das não-dominantes nos grupos EDA e PI. Conclui-se que o treino específico da musculatura da mão durante o vôo, a especificidade e o período de treinamento interferem na força muscular isométrica da mão.
Referência(s)