
Novos registros de Lutzomyia longipalpis (Lutz Ĵ Neiva, 1912) (Diptera: Psychodidae) na região Centro-Leste do estado de São Paulo, Brasil
2009; Colégio Brasileiro de Parasitologia Veterinaria; Volume: 18; Issue: 01 Linguagem: Português
10.4322/rbpv.01801012
ISSN1984-2961
AutoresAndré Antonio Cutolo, Diego Camargo, Cláudio José Von Zuben,
Tópico(s)History of Medicine and Tropical Health
ResumoA incidência das leishmanioses tegumentar (LTA) e visceral (LVA) americanas, especialmente essa última, em hospedeiros caninos e humanos, encontra-se em expansão no Estado de São Paulo.Na vigilância epidemiológica dessas endemias, torna-se fundamental o conhecimento da distribuição e ecologia das diferentes espécies de flebotomíneos.Assim, a divulgação de novos registros de seus vetores é fundamental para apontar novas áreas de risco para a transmissão dessas doenças.Neste estudo, realizaram-se capturas de flebotomíneos em ambiente de mata, em diferentes localidades dos municípios de Ipeúna, Itirapina e Analândia, entre agosto e setembro de 2007.Foram capturados 248 flebotomíneos de nove espécies diferentes, em Ipeúna, seis e sete espécimes de duas espécies distintas coletados respectivamente em Itirapina e Analândia.A espécie mais abundante em Ipeúna foi Pintomyia pessoai (37,5%), seguida de P. fischeri (33,06%) e Migonemyia migonei (16,53%).Essas três espécies são consideradas importantes vetores de LTA no território paulista.O registro de Lutzomyia longipalpis pela primeira vez em Ipeúna e Analândia e a confirmação de sua presença em Itirapina indicam risco de essabelecimento da LVA na área e a necessidade de mais estudos locais sobre sua ecologia, sobretudo em relação à ocupação de ambientes antrópicos.
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