
Epidemiologia da raiva humana na Guanabara
1971; Brazilian Society of Tropical Medicine; Volume: 5; Issue: 4 Linguagem: Português
10.1590/s0037-86821971000400003
ISSN1678-9849
AutoresAlfredo R. Matta B. da Silva, Moysés Szklo, Hésio de A. Cordeiro, Antonio Augusto F. Quadra, Luiz Armando de Medeiros Frias,
Tópico(s)Poxvirus research and outbreaks
ResumoA raiva humana se mantém como problema de Saúde Pública, especialmente nas áreas urbanas, onde o cão atua como principal reservatório e fonte imediata de infecção. A deficiência de programas de controle de cães vadios, de imunização sistemática e de educação sanitária, contribui para a perpetuação da cadeia epidemiológioa. O presente estudo analisa todos os casos de raiva humana, observados em habitantes do Estado da Guanabara, no período 1965-1969, segundo as variáveis: idade, sexo, côr, variação estacional, período de incubação e de duração da fase clínica, fonte de infecção, local de mordedura e uso de vacina posterior à exposição. Os principais resultados foram: 1. A ravia na Guanabara, parece ser mais comum nos grupos etários mais jovens e nos homens. 2. Não se observou variação estacional. 3. O período de incubação mediano foi de 45 dias e de duração da fase clínica de 3 dias. 4. Ocorreu uma associação entre período de incubação menor e vacinação incompleta.
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