Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Avaliação quantitativa das forças laterais da patela: ressonância magnética estática e cinemática

2007; Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem; Volume: 40; Issue: 4 Linguagem: Português

10.1590/s0100-39842007000400004

ISSN

1678-7099

Autores

Je Hoon Yang, Guilherme T.S. Demarchi, Emerson Garms, Yára Juliano, Luiz Aurélio Mestriner, Moisés Cohen, Ricardo Dizioli Navarro, Artur da Rocha Corrêa Fernandes,

Tópico(s)

Total Knee Arthroplasty Outcomes

Resumo

OBJETIVO: Avaliar a validade da ressonância magnética cinemática combinada com a ressonância magnética estática no estudo da articulação femoropatelar. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram realizadas ressonância magnética estática e ressonância magnética cinemática em 20 voluntários assintomáticos (40 joelhos) e em 23 pacientes (43 joelhos), em aparelho de configuração fechada de 1,5 tesla de campo. Os indivíduos foram posicionados na extremidade da mesa, em 30° de flexão. A translação patelar foi avaliada medindo-se o desvio da bissetriz, o deslocamento lateral da patela e o ângulo de inclinação da patela. Para a comparação entre os estudos estático e cinemático, foi utilizado o teste não-paramétrico de Wilcoxon. Para a comparação entre os voluntários e os pacientes, foi utilizado o teste de Mann-Whitney. RESULTADOS: Houve diferenças significantes entre a ressonância magnética estática e a ressonância magnética cinemática (p < 0,05) nos três parâmetros utilizados. No grupo dos pacientes, as diferenças entre a ressonância magnética estática e a ressonância magnética cinemática foram maiores que nos voluntários a 20° e a 30° de flexão, com o desvio da bissetriz e com o deslocamento lateral da patela. CONCLUSÃO: A combinação da ressonância magnética estática e ressonância magnética cinemática evidenciou que a força resultante lateral é maior na faixa de 20° e 30° de flexão, especialmente nos indivíduos sintomáticos, para a instabilidade femoropatelar.

Referência(s)