
Estudo clínico epidemiológico das fraturas da coluna vertebral
2012; Sociedade Brasileira de Coluna (SBC); Volume: 11; Issue: 3 Linguagem: Português
10.1590/s1808-18512012000300009
ISSN2177-014X
AutoresRony Brito Fernandes, Eduardo Gil França Gomes, Maurício Santos Gusmão, Djalma Castro de Amorim, Marcus Thadeu Venãncio Simōes, Joilda Fontes Gomes, Jayme Batista Freire, Marcos Almeida Matos, Joseph Azulay, Adalton José Santos Pedreira, Orlando Espinheira Freire de Carvalho Filho,
Tópico(s)Spine and Intervertebral Disc Pathology
ResumoOBJETIVO: Realizar um levantamento epidemiológico das fraturas da coluna vertebral. MÉTODOS: Estudo de revisão de prontuário, retrospectivo analisando dados clínicos e epidemiológicos no período de 1991 a 2010. Foram avaliados dados como: idade, sexo, procedência, escala de Frankel admissional, mecanismo de trauma, tipo de fratura, tratamento e complicações, nos prontuários de 1.917 pacientes submetidos a tratamento de fraturas da coluna vertebral. O teste do qui-quadrado foi utilizado para comparação entre as variáveis discretas e o teste t Student foi utilizado no caso de variáveis contínuas, adotando níveis de significância de p < 0,05. RESULTADOS: A maioria dos pacientes era do gênero masculino (85,2%), média de idade de 34 anos, procedência urbana (69,2%), sendo o mecanismo de trauma a queda de altura (40,4%). Quando a causa for mergulho em águas rasas, está associada a lesões na região cervical, pacientes mais jovens e tende a produzir déficit neurológico. As fraturas isoladas aconteceram em 75,6% dos casos, afetando mais o nível L1 (11,4%), sendo que o tratamento cirúrgico foi indicado em 88,2%, sem complicações pós-operatórias na maioria dos casos (61,7%). CONCLUSÃO: Os autores sugerem mudanças principalmente na área habitacional, com campanhas educacionais preventivas e orientações para jovens que gostam de fazer atividades recreativas como mergulho em água rasa.
Referência(s)