Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Fibroelastoma papilífero: experiência de uma instituição

2005; Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC); Volume: 85; Issue: 3 Linguagem: Português

10.1590/s0066-782x2005001600010

ISSN

1678-4170

Autores

Suzelle Freitas de Moura Oliveira, Ricardo Ribeiro Dias, Fábio Fernandes, Noedir Antônio Groppo Stolf, Charles Mady, Sérgio Almeida de Oliveira,

Tópico(s)

Sarcoma Diagnosis and Treatment

Resumo

Os tumores cardíacos primários do coração são raros, com uma prevalência entre 0,0017% e 0,19% dos estudos de autópsia não selecionados. Cerca de 75% são tumores benignos e quase a metade são mixomas. Os restantes se dividem entre rabdomiomas, lipomas e fibroelastomas. Os mixomas são os tumores cardíacos mais comuns na idade adulta e os rabdomiomas, os mais comuns da população pediátrica. O fibroelastoma papilífero (FEP) é um tumor benigno do coração, relativamente raro, correspondendo a aproximadamente 8% dos tumores cardíacos. São os que mais comumente acometem as valvas cardíacas¹. No passado, consistiam de achados de necropsia ou eram encontrados em procedimentos cirúrgicos ao acaso. O diagnóstico in vivo era esporádico². Com o aprimoramento das técnicas de ecocardiografia, o FEP tem sido diagnosticado com maior freqüência. São, geralmente, descritos como uma massa móvel, pedunculada, bem delimitada e com predileção pelo endocárdio valvar. A proposta terapêutica, quando pedunculados, é a ressecção cirúrgica, visando a prevenção de fenômenos embólicos cerebrais, pulmonares, coronarianos ou periféricos1,3. Serão apresentados cinco casos diagnosticados em nossa instituição, no período de agosto de 1995 a junho de 2004.

Referência(s)