Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Práticas de gestão e feminização do magistério

2005; Fundação Carlos Chagas; Volume: 35; Issue: 126 Linguagem: Português

10.1590/s0100-15742005000300005

ISSN

1980-5314

Autores

Flávia Obino Corrêa Werle,

Tópico(s)

Rural and Ethnic Education

Resumo

A feminização é discutida na perspectiva de práticas administrativas, relacionadas com os processos de formação de professoras e desenvolvidas em escolas femininas a partir de 1900, no Rio Grande do Sul. Situam-se processos iniciais de formação para o magistério de primeiras letras, destacando rupturas e alterações no perfil da demanda. Conclui-se que, do atendimento a órfãs, que ocorria na Escola Normal articulada à Diretoria de Instrução Pública e cuja profissionalização estava vinculada a práticas assistenciais, os cursos de formação de professoras foram reconstituídos e passaram a ser ofertados em várias instituições e locais no estado. Essas instituições, assumindo a formação de professoras de primeiras letras, tornaram-se independentes da diretoria, vindo a constituir espaço de influência da iniciativa feminina na oferta de cursos para mulheres de camadas privilegiadas da população.

Referência(s)