Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Fatores associados à realização dos exames de rastreamento para o câncer de próstata: um estudo de base populacional

2011; Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz; Volume: 27; Issue: 2 Linguagem: Português

10.1590/s0102-311x2011000200016

ISSN

1678-4464

Autores

Vivian Mae Schmidt Lima Amorim, Marilisa Berti de Azevedo Barros, Chester Luiz Galvão César, Moisés Goldbaum, Luana Carandina, Maria Cecília Goi Porto Alves,

Tópico(s)

Genital Health and Disease

Resumo

O objetivo deste estudo foi analisar a prevalência da realização dos exames de rastreamento para o câncer de próstata em homens com 50 anos ou mais de idade, segundo variáveis socioeconômicas, demográficas, de comportamentos relacionados à saúde e presença de morbidade. O estudo foi do tipo transversal, de base populacional, e as análises estatísticas consideraram o delineamento da amostra. Os fatores associados à não realização dos exames de rastreamento do câncer de próstata, foram: ter de idade menor que 70 anos, ter escolaridade de até 8 anos, renda familiar per capita menor que 0,5 salário mínimo, não ter diabetes, ter limitação visual e não ter ido ao dentista no último ano. O SUS foi responsável pela realização de 41% dos exames de rastreamento do câncer de próstata referidos. Este estudo apontou que apesar da controvérsia sobre e efetividade do toque retal e da dosagem do Antígeno Específico Prostático (PSA) para a detecção do câncer de próstata, parcela significativa da população masculina vem realizando estes exames para os quais existem significativas desigualdades socioeconômicas quanto ao acesso.

Referência(s)