Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Ivermectina e abamectina em diferentes doses e vias de aplicação contra larvas de Cochliomyia hominivorax em bolsas escrotais de bovinos recém-castrados, provenientes da região sudeste do Brasil

2013; UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA; Volume: 43; Issue: 12 Linguagem: Português

10.1590/s0103-84782013001200013

ISSN

1678-4596

Autores

Welber Daniel Zanetti Lopes, Weslen Fabrício Pires Teixeira, Gustavo Felippelli, Breno Cayeiro Cruz, Willian Giquelin Maciel, Lucas Vinícius Shigaki de Matos, João Carlos Melo Pereira, Carolina Buzzulini, Vando Edésio Soares, Thaís Rabelo dos Santos, Gilson Pereira de Oliveira, Alvimar José da Costa,

Tópico(s)

Forensic Entomology and Diptera Studies

Resumo

Avaliou-se a eficácia preventiva da ivermectina e da abamectina, administradas em diferentes vias (subcutânea, intramuscular e pour-on) e doses (200 e 500mcg kg-1), contra larvas de Cochliomyia hominivorax em bolsas escrotais de bovinos após a castração. Foram utilizados animais de seis propriedades do estado de São Paulo e Minas Gerais, Brasil. Para cada estudo, selecionou-se de 30 a 45 bovinos não castrados, dependendo do número de grupos. No dia zero do estudo, realizou-se o processo de castração pelo método cruento, sendo os animais tratados após este processo. Avaliou-se a eficácia da ivermectina e da abamectina administradas via pour-on (500mcg kg-1), subcutanea (200mcg kg-1), bem como a eficácia da abamectina pela via intramuscular (200mcg kg-1). Em cada experimento, um grupo de animais foi mantido como controle. Os animais foram avaliados do 3° ao 14° dia após o processo de castração/tratamento. Os valores de eficácia para ambos os princípios ativos foram ≤30% próximos ao 10° dia pós-tratamento (DPT), sendo que, em cinco experimentos, tanto a ivermectina quanto a abamectina, independente da via de administração, foram ineficazes (0,0%) no 10°DPT. Com base nos resultados encontrados no presente estudo, conduzidos em diferentes propriedades da região sudeste do Brasil, tanto a ivermectina quanto a abamectina, quando utilizadas com base no protocolo apresentado, foram consideradas ineficazes na prevenção de miíases escrotais em bovinos, independente da via e dose de administração utilizada.

Referência(s)