Artigo Acesso aberto Produção Nacional

Deposição e decomposição de serapilheira em área da Caatinga

2010; FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA; Volume: 3; Issue: 2 Linguagem: Português

10.18227/1982-8470ragro.v3i2.252

ISSN

1982-8470

Autores

José Frédson Bezerra Lopes, Eunice Maia de Andrade, Francisco Antônio de Oliveira Lobato, Helba Araújo de Queiroz Palácio, Francisco Dirceu Duarte Arraes,

Tópico(s)

Soil Management and Crop Yield

Resumo

Para avaliar a deposição e a taxa de decomposição da serapilheira em área da Caatinga, bem como, verificar a interferência de variáveis climáticas, desenvolveu-se um estudo em quatro microbacias localizadas no município de Iguatu, Ceará, Brasil. A produção de serapilheira era coletada mensalmente (mai/2007 a set/2008) em 20 caixas de 1,0 m2, separando-se em seguida as frações: folhas, estruturas reprodutivas, galhos e miscelânea. Coletou-se, trimestralmente, a serapilheira circunscrita sob um quadrado de ferro de (0,5 m x 0,5 m), estimando-se em seguida a serapilheira armazenada sobre o solo; a massa seca de serapilheira foi obtida pela secagem em estufa a 70ºC até peso constante. Foram coletadas amostras de solo (0-15 cm) para se obter a umidade. Observou-se que entre as espécies arbustivo-arbóreas, apenas duas (Aspidosperma pyrifolium Mart. e Croton sonderianus Muell. Arg.) representam mais de 50% da população e a cobertura vegetal é determinada pelo estrato herbáceo, já que apresenta um número bem maior de plantas. A produção de folhas apresentou uma estreita relação com o regime pluviométrico, sendo seu ápice logo após a quadra chuvosa, enquanto a produção de estruturas reprodutivas foi determinada pelas espécies. A deposição da serapilheira apresentou caráter sazonal com uma produtividade de 2.855,42 kg ha-1, e picos de produção imediatamente posterior a quadra chuvosa. Já a decomposição da serapilheira mostrou-se relativamente lenta, com uma taxa de decomposição (K) inferior a 1.

Referência(s)