Artigo Acesso aberto Revisado por pares

Síntese da gramática tensiva

2006; Departamento de Cinema, Rádio e Televisão da Universidade de São Paulo; Volume: 33; Issue: 25 Linguagem: Português

10.11606/issn.2316-7114.sig.2006.65626

ISSN

2316-7114

Autores

Claude Zilberberg,

Tópico(s)

Linguistics and Education Research

Resumo

Este trabalho apresenta três características que podem parecer um pouco desconcertantes. Em primeiro lugar, ele não se contenta em convidar a afetividade para tomar parte na produção do sentido; ele lhe confia a direção desse processo, em nome do princípio de imanência (Hjelmslev). Em segundo lugar, nosso estudo propõe que sobre a semiótica das oposições - a qual continua em vigência no estruturalismo - prevaleça uma semiótica dos intervalos, reconhecendo a primazia da afetividade, uma vez que nossas vivências são antes de mais nada (e talvez nada mais que) medidas. Enfim, ambos os pontos mencionados pressupõem a centralidade do acontecimento, a fascinação do discurso pela dimensão concessiva do acontecimento. Se admitirmos tais preliminares, tenderemos a desvincular a semiótica da narratividade e a aproximá-la da retórica tropológica.

Referência(s)