
Os efeitos da atividade física na prevenção da hipertensão
1999; Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte; Volume: 5; Issue: 2 Linguagem: Português
10.1590/s1517-86921999000200006
ISSN1806-9940
AutoresPaulo Cesar Soter da Silveira Júnior, Renata Cristina de Almeida Martins, Estélio Henrique Martin Dantas,
Tópico(s)Healthcare Regulation
ResumoDe acordo com o Segundo Consenso Brasileiro para o Tratamento da Hipertensão Arterial (1994), cerca de 14 milhões de brasileiros são hipertensos, sendo 15% desse total adultos em idade economicamente ativa, aumentando consideravelmente os custos sociais por invalidez e absenteísmo ao trabalho. Segundo o quinto relato do Joint National Committee on Detection, Evaluation, and Treatment of High Blood Pressure (1993), mais de 50 milhões de norte-americanos podem ser rotulados como hipertensos, o que afeta cerca de 18% da população de adultos brancos e 35% da de adultos negros. A hipertensão arterial sistêmica, nos países desenvolvidos, constitui o terceiro fator de risco para desordens do aparelho cardiovascular, sendo precedida da dislipidemia e do tabagismo. Grande ênfase tem-se dado às medidas não farmacológicas de mudanças dos hábitos de vida para prevenção e controle dos níveis tensoriais elevados, que devem ser implementadas para todos os hipertensos, mesmo aqueles em uso de droga. Dentre essas medidas, vem-se destacando a prática regular de exercícios físicos, componente importante na melhoria da qualidade de vida. Este artigo de revisão consiste em esclarecer o leitor, dentro de um contexto que envolve as vertentes relacionadas à influência do exercício físico aeróbico no sistema cardiovascular e no comportamento da pressão arterial, para os aspectos específicos da prescrição da reabilitação cardiovascular de hipertensos adultos, com o estabelecimento de carga de trabalho adequada.
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