Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Remoção de adstringência de caqui: um enfoque bioquímico, fisiológico e tecnológico

2009; UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA; Volume: 39; Issue: 2 Linguagem: Português

10.1590/s0103-84782009000200046

ISSN

1678-4596

Autores

Fernando Kazuhiro Edagi, Ricardo Alfredo Kluge,

Tópico(s)

Plant Gene Expression Analysis

Resumo

Apenas na Ásia, centro de origem do caqui (Diospyros kaki L.), existem mais de 2000 cultivares diferentes, das quais, a maioria é adstringente. Diante de tamanha variabilidade, existem diferentes métodos de remoção de adstringência, de tal forma que cada um deve ser adaptado a cada cultivar e local de produção. Tais métodos de destanização objetivam promover um acúmulo de acetaldeído na polpa dos frutos, o qual provoca a polimerização das moléculas de taninos solúveis, responsáveis pela adstringência, transformando-os num composto com consistência de gel, insolúvel e, assim, não adstringente. Entre os métodos mais utilizados estão: aplicação de vapor de álcool etílico, que ativa a enzima álcool dehidrogenase com subseqüente acúmulo de acetaldeído, e a promoção da anaerobiose, que induz a transformação do piruvato em acetaldeído em uma reação catalisada pela enzima piruvato descarboxilase. Neste trabalho de revisão, visa à discussão dos principais fatores a serem observados no processo de remoção da adstringência de caquis, como o método a ser utilizado, a temperatura de destanização, o tempo de exposição ao tratamento e o ponto de maturação dos frutos, entre outros.

Referência(s)