
O (não)dito da AIDS no cotidiano de transição da infância para a adolescência
2011; Associação Brasileira de Enfermagem; Volume: 64; Issue: 4 Linguagem: Português
10.1590/s0034-71672011000400005
ISSN1984-0446
AutoresCristiane Cardoso de Paula, Ivone Evangelista Cabral, Ívis Emília de Oliveira Souza,
Tópico(s)Health, Nursing, Elderly Care
ResumoCrianças infectadas por transmissão vertical do HIV transitam da infância para adolescência, e pouco se sabe sobre seu dia a dia. O objetivo foi compreender o (não)dito da AIDS em seu cotidiano. Após aprovação pelos Comitês de Ética em Pesquisa de três hospitais do Rio de Janeiro, entrevistou-se onze meninos(as) de 12 a 14 anos, que conheciam seu diagnóstico. A hermenêutica heideggeriana desvelou que o ser-adolescendo adquiriu a doença da mãe; ficou triste por ter familiares doentes; relembrou da revelação diagnóstica e do preconceito que os silenciavam, projetando-se como ser-de-possibilidades num movimento existencial. O cuidado ao ser-adolescendo precisa integrar as dimensões biológica, clínica, sociocultural, ética, política, assistencial e existencial.
Referência(s)