
Respostas fisiológicas de cabras Anglonubianas a condições ambientais com temperatura elevada
2014; UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA; Volume: 15; Issue: 1 Linguagem: Português
10.1590/s1519-99402014000100005
ISSN1519-9940
AutoresLeeandro Rafaell Brandão Mousinho, José Elivalto Guimarães Campêlo, Severino Cavalcante de Sousa Júnior, Danielle Maria Machado Ribeiro Azevêdo, T. M. Leal, Rosianne Mendes de Andrade da Silva Moura,
Tópico(s)Genetic and phenotypic traits in livestock
ResumoA raça Anglonubiana foi pesquisada com o objetivo de avaliar em fêmeas de diferentes idades e condições fisiológicas, indicadores de status térmico em resposta a condições ambientais com temperatura elevada. As cabras foram agrupadas em quatro classes de idade: com mais de 72 meses, de 36 a 72, entre 18 e 36 e marrãs com 12 a 15 meses, e foram submetidas à estação de monta em agosto/setembro, com final de gestação em dezembro e lactação em fevereiro, meses nos quais registraram-se a temperatura retal, frequência cardíaca e respiratória, também o escore e peso corporal, mensurados no mesmo animal quando este se encontrava "não prenhe", "prenhe" e em "lactação", nesses meses, respectivamente. As mensurações ocorreram durante seis dias alternados em cada mês, com leituras entre 14hs e 17hs, realizadas à sombra. Adotou-se delineamento casualizado com análise estatística num fatorial 4 x 3 (idade e período), com seis repetições. Constatou-se que, independente da idade, tamanho e estágio fisiológico as cabras Anglonubianas recorrem à elevação da frequência respiratória para complementar a dissipação de calor, que se mostrou eficiente em setembro sob temperatura ambiente elevada e baixa umidade do ar. As alterações nas características indicadoras de status térmico do animal, mais acentuadamente na temperatura retal, demonstram que o período do ano mais favorável à homeotermia corporal seja destinado a ocorrência de gestação e lactação.
Referência(s)