
Produção de fitomassa de diferentes espécies de cobertura e suas alterações na atividade microbiana de solo de cerrado
2008; INSTITUTO AGRONÔMICO DE CAMPINAS; Volume: 67; Issue: 2 Linguagem: Português
10.1590/s0006-87052008000200021
ISSN1678-4499
AutoresMarco Aurélio Carbone Carneiro, Meire Aparecida Silvestrini Cordeiro, Paula Camylla Ramos Assis, Elson Silva Moraes, Hamilton Seron Pereira, Helder Barbos Paulino, Edicarlos de Souza,
Tópico(s)Environmental and biological studies
ResumoO objetivo deste estudo foi avaliar a produção de fitomassa de nove espécies de cobertura do solo e verificar as alterações na atividade e biomassa microbiana de solo de cerrado. O trabalho foi desenvolvido de março a dezembro de 2004, em Latossolo Vermelho distroférrico, sendo semeadas as seguintes espécies de cobertura: aveia-preta (Avena strigosa), guandu (Cajanus cajan), Crotalaria juncea, lablabe (Lablab purpureum), milheto (Pennicetum americanum), nabo forrageiro (Raphanus sativus), níger (Guizotia abyssinica (L.F.) Cass.), feijão-de-porco (Canavalia ensiformis.) e Crotalatia spectabilis. Uma área em pousio foi considerada como referência. Na ocasião do florescimento, determinou-se a quantidade de fitomassa e, a partir de agosto, parte dela foi acondicionada em sacos de polietileno, ficando no solo por 120 dias, para se avaliar a razão de decomposição. Durante esse período, no inicio de cada mês, foram avaliados o carbono da biomassa microbiana e a respiração microbiana do solo. As espécies mais promissoras para produção de fitomassa foram o guandu, milheto, feijão-de-porco e niger. O carbono da biomassa microbiana foi negativamente afetado nas áreas com resíduos de milheto, nabo forrageiro, crotalária espectábilis e naquela em pousio. Na área sob pousio, verificou-se a menor produção de fitomassa, além da redução no carbono da biomassa microbiana e mais perda de carbono, sendo esta prática não indicada para a região de cerrado.
Referência(s)