Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Controle de plantas daninhas pelo indaziflam em solos com diferentes características físico-químicas

2014; Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas; Volume: 32; Issue: 4 Linguagem: Português

10.1590/s0100-83582014000400014

ISSN

1806-9681

Autores

Reynaldo Tancredo Amim, Silvério de Paiva Freitas, I. L. J. Freitas, Geraldo de Amaral Gravina, H. M. F. Paes,

Tópico(s)

Soil Management and Crop Yield

Resumo

No solo, os herbicidas estão sujeitos a processos de degradação e sorção, que regulam seu destino e sua disponibilidade. Objetivou-se com este trabalho avaliar a eficiência do indaziflam no controle de cinco espécies de plantas daninhas em três solos com características físico-químicas contrastantes. O experimento foi conduzido em casa de vegetação, no delineamento de blocos ao acaso, arranjado em esquema fatorial 6 x 3 x 5, com quatro repetições. Os tratamentos constaram de seis doses de indaziflam (0, 30, 60, 90, 120 e 150 g i.a. ha-1), três solos (texturas areia, argila e franco-argiloarenosa) e cinco espécies daninhas (Rottboellia cochinchinensis, Panicum maximum, Digitaria horizontalis, Euphorbia heterophylla e Ipomoea grandifolia). O solo foi peneirado e colocado em bandejas perfuradas, e as espécies, semeadas a 0,015 m de profundidade. O herbicida foi aplicado sobre solo úmido, e as bandejas, colocadas sob irrigação diária de 5 mm, aproximadamente. Avaliou-se a emergência, sete dias após a emergência, e o controle das espécies, 40 dias depois da aplicação. O indaziflam foi mais eficiente no controle das espécies D. horizontalis, P. maximum e R. cochinchinensis. As duas primeiras foram muito sensíveis ao herbicida, com controle total dessas espécies em todas as doses e solos testados. No solo argiloso, R. cochincinensis só foi eficientemente controlada a partir da dose de 50 g ha-1 de indaziflam. O controle de E. heterophylla e I. grandifolia pelo indaziflam foi mais eficiente no solo franco-argiloarenoso.

Referência(s)