
Diagnóstico sorológico de erliquiose canina com antígeno brasileiro de Ehrlichia canis
2007; UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA; Volume: 37; Issue: 3 Linguagem: Português
10.1590/s0103-84782007000300030
ISSN1678-4596
AutoresDaniel Moura de Aguiar, Taís B. Saito, Mitika Kuribayashi Hagiwara, Rosângela Zacarias Machado, Marcelo B. Labruna,
Tópico(s)Vector-Borne Animal Diseases
ResumoO presente trabalho relata o isolamento de Ehrlichia canis em cultivo de células DH82 e posterior padronização da Reação de Imunofluorescência Indireta (RIFI). Leucócitos de uma cadela experimentalmente infectada com o isolado Jaboticabal de E. canis foram inoculados em cultivo de células DH82. A inoculação foi monitorada após a segunda semana, a cada 5-6 dias, através de exames citológicos e pela amplificação de um fragmento do gene dsb de Ehrlichia pela Reação em Cadeia pela Polimerase (PCR) para confirmação da infecção. A cultura apresentou-se positiva aos 27 dias pós-inoculação pela PCR e aos 28 dias pela citologia. No 33o dia pós-inoculação, observou-se 20% de células infectadas e, aos 53 dias, 60% de infecção. Atualmente, o isolado encontra-se estabelecido em células DH82, com várias passagens atingindo 90-100% de células infectadas entre 7-10 dias após a inoculação. Após o seqüenciamento do produto de PCR, o isolado apresentou-se 100% similar à seqüência correspondente de E. canis depositada no GenBank. As células infectadas foram utilizadas como antígeno para a padronização da RIFI para detecção da infecção em cães.
Referência(s)