
Atendimento de pacientes com leishmaniose tegumentar americana: avaliação nos serviços de saúde de municípios do noroeste do Estado do Paraná, Brasil
2007; Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz; Volume: 23; Issue: 12 Linguagem: Português
10.1590/s0102-311x2007001200015
ISSN1678-4464
AutoresMeiri Vanderlei Nogueira de Lima, Rosângela Ziggiotti de Oliveira, Airton Pereira de Lima, Magda Lúcia Oliveira Felix, Thaís Gomes Verzignassi Silveira, Robson Marcelo Rossi, Ueslei Teodoro,
Tópico(s)Healthcare during COVID-19 Pandemic
ResumoAvalia-se o atendimento ambulatorial oferecido aos pacientes com leishmaniose tegumentar americana, de 2001 a 2004, antes e após a descentralização, em municípios do noroeste do Estado do Paraná, Brasil. Foram analisados 229 prontuários de pacientes com leishmaniose tegumentar americana. Observou-se que no atendimento centralizado a avaliação clínica e os registros médicos foram mais completos e criteriosos; o tratamento iniciou-se mais prontamente; o acompanhamento do desfecho em 95% dos pacientes e em 100% dos casos tratados com duas séries de tratamento foi avaliado. Foram observados os critérios recomendados pelo Manual de Controle da Leishmaniose Tegumentar Americana. Após a descentralização, o rigor no atendimento aos pacientes diminuiu: 32% dos pacientes foram tratados com duas séries de antimoniato N-metil glucamina, sem observação dos critérios recomendados. Detectou-se que 72,6% do acompanhamento dos pacientes foi inadequado e 84% da avaliação clínica não foram realizadas. A falta de registro dos prontuários constituiu importante obstáculo para a avaliação das atividades. O presente estudo não evidenciou benefícios significativos com a descentralização.
Referência(s)