
Adesão às precauções padrão pela equipe do atendimento pré-hospitalar móvel de Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil
2008; Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz; Volume: 24; Issue: 6 Linguagem: Português
10.1590/s0102-311x2008000600019
ISSN1678-4464
AutoresAline Cristine Souza Lopes, Adriana Cristina de Oliveira, Jussara Teixeira Silva, Maria Henriqueta Rocha Siqueira Paiva,
Tópico(s)Healthcare and Environmental Waste Management
ResumoEstudo transversal com profissionais do Serviço de Atendimento Pré-hospitalar de Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil, com o objetivo de avaliar a adesão às precauções padrão. Instrumento constou de questões sobre conhecimento, atitude e fatores facilitadores à adesão das precauções. Para verificar a adesão considerou-se percentual de adequação: > 75% de respostas corretas. Condutores apresentaram menor e médicos maior grau de conhecimento. No relato das atitudes, profissionais não alcançaram adequação para uso de máscara facial, óculos e equipamento proteção individual (EPI), e, condutores relataram atitude inadequada para todos itens. Na análise univariada, categoria profissional, sexo e unidade de lotação foram associados à adoção das precauções. Já na multivariada, apenas categoria profissional (condutor e técnico/auxiliar enfermagem). Fatores facilitadores mais citados para melhorar adesão foram: treinamentos sobre infecções, riscos ocupacionais e uso de EPI; reuniões periódicas de equipe; e criação de central para limpeza, desinfecção e esterilização de material. Profissionais do Serviço de Atendimento Pré-hospitalar demonstraram atitudes compatíveis com conhecimento. No entanto, a profissão interferiu no conhecimento das medidas de precaução e no relato de atitudes adequadas.
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