
Práticas contraceptivas e iniciação sexual entre jovens de três capitais brasileiras
2009; Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz; Volume: 25; Issue: suppl 2 Linguagem: Português
10.1590/s0102-311x2009001400005
ISSN1678-4464
AutoresLílian Fátima Barbosa Marinho, Estela M. L. Aquino, Maria da Conceição Chagas de Almeida,
Tópico(s)Global Maternal and Child Health
ResumoEste estudo investigou o uso de contraceptivos na primeira relação sexual de 2.790 homens e mulheres. Trata-se de inquérito domiciliar em três capitais brasileiras, com entrevistas de amostra probabilística (Pesquisa GRAVAD). Utilizou-se análise de regressão logística. As variáveis foram agrupadas em: determinantes macrossociais, socialização e entrada na sexualidade, contexto da iniciação sexual e características da/o jovem e da/o parceira/o. A prevalência de foi de 68,3% e de 65,3% na dos homens. Entre elas, a contracepção associou-se à: renda familiar per capita, cor/raça e revistas femininas como fontes de informação sobre gravidez e contracepção. Para ambos os sexos, o uso foi mais freqüente quando houve conversa prévia sobre o tema entre parceiros, a iniciação sexual foi mais tardia e em motel, e o/a parceiro/a paciente. O tempo entre o início do relacionamento e a iniciação sexual mostrou-se associado ao uso na iniciação sexual dos rapazes. Fatores macrossociais parecem determinar a contracepção mais freqüente na iniciação sexual das mulheres, enquanto para os homens o contexto rela-cional é mais importante.
Referência(s)