
<b>O cuidado como elo entre a saúde e as infecções parasitárias em creches</b>
2013; UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ; Volume: 12; Issue: 2 Linguagem: Português
10.4025/cienccuidsaude.v12i2.13838
ISSN1984-7513
AutoresAglaé Silva Araujo Andrade, Camila Dantas Carvalho, Ana Maria Guedes de Brito, Veronica Lourdes Sierpe Jeraldo, Cristiane Costa Cunha Oliveira, Cláudia Moura de Melo,
Tópico(s)Parasites and Host Interactions
ResumoAs parasitoses constituem um problema de saúde pública no Brasil, principalmente nos ambientes destinados ao cuidado infantil. Este estudo objetivou determinar a prevalência de parasitoses em creches de Aracaju, Estado de Sergipe, bem como os fatores de risco relacionados. Realizaram-se exames coproparasitológicos e avaliação clínica/antropométrica em 276 crianças. Os fatores de risco foram identificados por meio de questionários e avaliação iconográfica. Os dados obtidos foram avaliados pelo teste de Qui-quadrado de Pearson e o teste exato de Fisher (p<0,05). Observou-se prevalência de 44,5% para enteroparasitos (ascaridíase/21,7%) e 31,2% para ectoparasitos (pediculose/18,2%). Verificou-se correlação significativa entre enteroparasitoses e baixo peso, faixa etária de 3 a 4 anos, ruas não pavimentadas e renda familiar, como também entre ectoparasitoses e baixo peso. O perfil socioeconômico revelou que 51,6% das residências eram próprias, de alvenaria (88,6%), com água potável (97,5%) e renda de um a dois salários mínimos (42%). O grau de escolaridade dos pais (ensino médio incompleto) pode ter influenciado no desconhecimento sobre profilaxia de parasitoses (73,8%). Aspectos estruturais/comportamentais mostraram-se relevantes para a ocorrência de parasitoses: uso coletivo de sabonete, acondicionamento inadequado de brinquedos e escovas dentárias e instalações sanitárias deficientes. Estes dados mostram a necessidade de novas reflexões sobre a higiene infantil e educação em saúde em Aracaju (SE).
Referência(s)