Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Impacto da perda dentária na qualidade de vida

2010; ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE SAÚDE COLETIVA; Volume: 15; Issue: 3 Linguagem: Português

10.1590/s1413-81232010000300027

ISSN

1678-4561

Autores

Maria Elisa de Souza e Silva, Ênio Lacerda Vilaça, Cláudia Silami de Magalhães, Efigênia Ferreira e Ferreira,

Tópico(s)

Dental Research and COVID-19

Resumo

Para avaliar o impacto da perda dentária na qualidade de vida, foram selecionados cinquenta pacientes, usuários do Serviço Público de Saúde, em tratamento para inserção ou substituição do par de dentaduras. Antes do tratamento, aplicou-se o Oral Health Impact Profile (OHIP-14) e a coleta de dados sociodemográficos. Os escores do OHIP-14 foram obtidos por meio do peso de cada pergunta associado à escala de Likert. Maior a pontuação alcançada, maior o impacto negativo da dimensão na qualidade de vida. Na amostra, 82% eram do gênero feminino, 52% tinham 41 a 60 anos (média de 59,1 anos), e 34% eram casados. Para cada dimensão, os valores máximos OHIP-14 foram: desconforto psicológico (122); dor (121); inabilidade psicológica (113); inabilidade física (109); limitação funcional (93); incapacidade (82) e inabilidade social (76). A perda dentária ou o uso de próteses inadequadas implicam impactos negativos na qualidade de vida, especialmente no que se refere à preocupação, estresse decorrente de problemas na boca e à vergonha. Foi percebido menor impacto no que se refere às relações interpessoais e ao desenvolvimento das atividades rotineiras - dimensão inabilidade social. Estas informações são relevantes para os profissionais, pois ampliam seu conhecimento sobre pessoas desdentadas e melhoram sua capacidade de lidar com elas.

Referência(s)