
Estudo anatômico do trajeto da artéria vertebral na coluna cervical inferior humana
2007; Brazilian Society of Orthopedics and Traumatology; Volume: 15; Issue: 2 Linguagem: Português
10.1590/s1413-78522007000200005
ISSN2176-7521
AutoresBen Hur Junitiro Kajimoto, Renato Luis Dainesi Addeo, Gustavo Constantino de Campos, Douglas Kenji Narazaki, Leonardo dos Santos Correia, Marcelo Poderoso de Araújo, Alexandre Fogaça Cristante, Alexandre Sadao Iutaka, Raphael Martus Marcon, Reginaldo Perilo Oliveira, Tarcísio Eloy Pessoa de Barros Filho,
Tópico(s)Cervical and Thoracic Myelopathy
ResumoO aumento da utilização de novas técnicas e materiais de síntese para o tratamento cirúrgico de afecções da coluna cervical baixa foi acompanhado da crescente preocupação em relação às complicações que podem ocorrer. A técnica de fixação transpedicular, amplamente utilizada para os outros níveis da coluna vertebral, quando realizada na coluna cervical, apesar de conferir maior estabilidade quando comparada a outras técnicas, pode cursar com complicações graves como lesão da artéria vertebral, lesão de raiz nervosa, além de lesão da articulação facetária. A vértebra C7, no entanto, é considerada mais segura para a realização de tal procedimento, já que, na grande maioria das pessoas, segundo os estudos anatômicos disponíveis, esta não possui a artéria vertebral dentro de seu forame transverso, pois este vaso irá penetrar tal estrutura apenas na vértebra C6. Como hoje existem apenas estudos de imagem para avaliação do trajeto desta artéria e suas variações anatômicas, realizamos este estudo anatômico dissecando 40 artérias vertebrais de cadáveres para avaliar a incidência das variações anatômicas. Encontramos 3 casos onde a artéria vertebral penetrou o forame transverso já em C7 (7,5%), o que aumentaria o risco de uma técnica transpedicular neste nível. O restante das peças anatômicas possuíam anatomia habitual.
Referência(s)