
Dizer, escutar, escrever: redes de tradução impressas na arte de cartografar
2002; UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ; Volume: 7; Issue: 2 Linguagem: Português
10.1590/s1413-73722002000200013
ISSN1807-0329
AutoresDenise Mairesse, Tânia Mara Galli Fonseca,
Tópico(s)Urban and sociocultural dynamics
ResumoEste trabalho surge da indagação sobre um novo modo de pesquisar nas ciências humanas com base no paradigma ético-estético e político, com vistas a confrontar o saber instituído pela modernidade. Interrogações a respeito do modo cartesiano de produção de conhecimento remetem a uma diversidade de “propostas” teóricas que implicam o pesquisador desde um lugar de escuta e demanda das falas, tomando-as como efeito do que se produz no pedido pela palavra. Se o contar e o escutar constituem redes de tradução em busca da criação de sentidos, também o registrar e escrever do contado podem vir a ser problematizados da mesma forma, ou seja, como matéria a se constituir no próprio ato de sua invenção. É nessa perspectiva que se reconhece a emergência da arte da cartografia como um modo de análise do social e de suas narrações.
Referência(s)