Ginecomastia: um efeito colateral raro da isoniazida
2008; Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia; Volume: 34; Issue: 11 Linguagem: Português
10.1590/s1806-37132008001100014
ISSN1806-3756
AutoresNelson Morrone, Nelson Morrone, Alessandra Garcia Braz, José Antonio Freire Maia,
Tópico(s)Breast Lesions and Carcinomas
ResumoRelata-se o caso de um paciente que desenvolveu ginecomastia duas vezes após tratamento para tuberculose. Homem de 18 anos de idade foi tratado com o esquema isoniazida-rifampicina-pirazinamida; no terceiro mês desenvolveu ginecomastia bilateral, dolorosa, com regressão parcial ao final do tratamento. Foi retratado oito anos após com o mesmo regime, e a ginecomastia recorreu após seis meses de tratamento. Dosagens hormonais foram normais, e a mamografia revelou ginecomastia bilateral. A isoniazida foi suspensa, tendo a ginecomastia regredido parcialmente no final do tratamento. Quatro anos após, não foi constatada ginecomastia. Conclui-se que a ginecomastia relacionada à isoniazida regride totalmente após a suspensão da droga e, portanto, o tratamento cirúrgico ou medicamentoso deve ser evitado.
Referência(s)