
Fatores prognósticos em crianças e adolescentes com Leucemia Linfóide Aguda
2007; Instituto Materno Infantil de Pernambuco; Volume: 7; Issue: 4 Linguagem: Português
10.1590/s1519-38292007000400009
ISSN1806-9304
AutoresEdinalva Pereira Leite, Maria Tereza Cartaxo Muniz, Alita da Cunha Andrade Cirne de Azevedo, Fernanda Ribeiro Souto, Ângela Cristina Lopes Maia, Creuza Marilda da Fonseca Gondim, Flavia Miranda Gomes C Bandeira, Raul Antônio Morais Melo,
Tópico(s)Acute Myeloid Leukemia Research
ResumoOBJETIVOS: descrever características clínico-laboratoriais, determinar taxas de resposta ao tratamento e identificar fatores de risco que influenciaram na sobrevida de pacientes pediátricos com leucemia linfóide aguda (LLA). MÉTODOS: estudo retrospectivo do tipo série de casos com 108 pacientes de idade até 18 anos, admitidos para tratamento de LLA na Fundação de Hematologia e Hemoterapia de Pernambuco (HEMOPE), Brasil, de janeiro de 1993 a dezembro de 2001. As variáveis analisadas foram: sexo, idade, principais sintomas e sinais, leucometria, imunofenótipo e grupo de risco ao diagnóstico, taxas de remissão e recaída, óbito e sobrevida global, local de recaída e fatores de risco para a sobrevida. Medidas descritivas foram usadas para a análise estatística. O tempo de sobrevida dos pacientes foi estimado através da função de sobrevida de Kaplan-Meier e Log-Rank. O efeito de fatores de risco no tempo de sobrevida foi avaliado através do Modelo de Regressão de Cox. RESULTADOS: foi encontrada a relação masculino:feminino de 1,7:1, mediana de idade ao diagnóstico de oito anos, freqüência de queixas músculo-esqueléticas (51%), infiltração do sistema nervoso central (8%), LLA-Precursor B (81%) e LLA-T (19%). A distribuição dos grupos correspondeu a Risco Básico Verdadeiro (12%), Risco Básico (21%) e Alto Risco (67%). As principais taxas foram: remissão (86%), óbitos na indução (5,5%), recaída (24%) e sobrevida global (62,5%). CONCLUSÕES: a variável de impacto na sobrevida foi a leucometria. A taxa de sobrevida global foi influenciada pela freqüência elevada de pacientes considerados de alto risco.
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