
EDUCAÇÃO E HEGEMONIA: A FORMAÇÃO DE INTELECTUAIS NA ITÁLIA DOS ANOS 20, A ORGANIZAÇÃO DA INDUSTRIALIZAÇÃO EM SÃO PAULO E A CONSTRUÇÃO DA HEGEMONIA BURGUESA NO BRASIL
2014; UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA; Volume: 6; Issue: 2 Linguagem: Português
10.9771/gmed.v6i2.13089
ISSN2175-5604
Autores Tópico(s)Brazilian cultural history and politics
Resumo<div class="page" title="Page 1"><div class="layoutArea"><div class="column"><p><span style="font-size: 11.000000pt; font-family: 'Garamond';">A formação de intelectuais, sob uma perspectiva gramsciana (GRAMSCI, 2000), foi abordada ao longo de nossa trajetória acadêmica, por exemplo, Villela (2003; 2008; 2009; 2010-2012; 2011; 2012; 2014). Este artigo tem como objetivo retomar algumas relações entre a educação dos intelectuais na Itália dos anos 1920, a organização da industrialização em São Paulo e a construção da hegemonia burguesa no Brasil. Neste trabalho revejo minha dissertação de mestrado, Villela (2003), cujo objetivo foi compreender a racionalização dos processos de trabalho em escritórios de arquitetura. Esta dissertação de mestrado possibilitou traçar, entre outros aspectos, outra história da relação entre arquitetura e Estado no Brasil a partir da industrialização em São Paulo. Baseados na noção de intelectuais de Gramsci, discutimos a concepção ampliada de Estado e vislumbramos um determinado tipo de Estado que, em nosso caso, é o Estado Industrialista. E nos interessava relacionar as políticas públicas desse Estado para a industrialização às indústrias projetadas pelo escritório Rino Levi Arquitetos Associados SC Ltda. (ERLAA) que desenvolveu, ao longo de suas atividades das décadas de 1920 a 1990, muitos projetos na cidade de São Paulo. A relação ora proposta é inédita. Alicerçados nesta relação, colocamos em cena outra acerca da formação dos intelectuais e a hegemonia, de um ponto de vista gramsciano. </span></p></div></div></div>
Referência(s)