Quando o texto (NÃO) é fotografia? - "E a vida é rosa?" (Imagem)
2013; UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS; Volume: 19; Issue: 2 Linguagem: Português
10.17851/1982-0739.19.2.304-308
ISSN1982-0739
AutoresManlio de Medeiros Speranzini,
Tópico(s)Cultural, Media, and Literary Studies
Resumo<p>O ensaio “E a vida é rosa?” é uma narrativa de 8 imagens dividida em 4 duplas: uma imagem de texto à esquerda se contrapõe a uma imagem fotográfica à direita. O texto foi composto com uma família tipográfica particular – POÉSIS – e diagramado para acompanhar as mesmas dimensões das fotografias.</p> <p>A ideia que motivou a criação da tipografia foi permitir o registro e a ‘revelação’ de três níveis de escrita – o gráfico, a rasura e o apagamento – na composição de uma narrativa. Se o nível gráfico da escrita expõe o que se assumiu revelar, os outros dois níveis formam o rastro do que se pensou contar, mas que, por várias razões, achou-se por bem anular. Aproxima-se assim a escrita do desenho e se aceita exibir a superfície do texto como um campo de experimentações e movimentos que velam/revelam conteúdos em pleno exercício de construção de sentidos.</p><p>Para este ensaio, a opção pela tipografia Poésis serviu para estabelecer um diálogo com a superfície da fachada de um edifício deteriorado que, encobrindo um interior, também vela/revela tantos sentidos quantos forem nossos desejos e esforços em pesquisar.</p><p>Fotos</p> <p>- Local: Edifício São Vito, Avenida do Estado, <span>3.170, São Paulo</span> (SP)</p> <p>- Ano: 2006</p> <p>- Filme KODAK 400-TX</p> <p>- Máquina Fotográfica Canon AE-1</p><p> </p><p>Tipografia Poésis, 2006</p><p>Fontes utilizadas: Poésis Normal, Poésis Grossa, Poésis Apagada Normal e Poésis Riscada Normal</p><p> </p>
Referência(s)