
Introdução aos estudos históricos (I)
1954; UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO; Volume: 9; Issue: 20 Linguagem: Português
10.11606/issn.2316-9141.v9i20p407-493
ISSN2316-9141
Autores Tópico(s)History of Education Research in Brazil
Resumolebres são: o elogio fúnebre de Péricles em homenagem aos caídos: no primeiro ano da guerra, com o credo da democracia clássica (W 35-46); a peste que assolou a cidade de Atenas (II, 47-53); a expedição para a Sicília (VI-VII); e o diálogo interessante entre os embaixadores de Atenas e os da ilha de Melos (V, 84-116).Tucídides é autor dificílimo, devido à sua concisão: densus et brevis etsemper sibi instam (10).A obra de Tucídides foi continuada, até o ano 362, por Xenofonte de Atenas (430354), na obra Helênica, em 7 livros.Apesar de ser estilista elegante, Xenofonte marca retrocesso considerável da historiografia grega: não é pesquisador metódico, tem vistas curtas, sua exposição dos fatos é superficial e sua interpretação parcial.Saiu-lhe melhor um memorial: a Anábase (em 7 li- vros), relatório interessante da expedição de Ciro o Moço contra seu irmão, Artaxerxes, e da retirada dos Dez Mil gregos do interior da Pérsia (401-399).Com Teopompo de Quios (376-320) e Éforo de Cima (408-330), ambos alunos do célebre professor deretórica, Isócrates, a historiografia grega veio a ser influenciada, e até deturpada, pela beletrística.Aquêle continuou a obra de Xenofonte (até 336), êste escreveu a primeira História Universal, desde os tempos da invasão dórica até 340.Das duas obras possuí
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