
Cor, intelectuais e nação na sociologia de Guerreiro Ramos
2015; Fundação Getulio Vargas, Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas; Volume: 13; Issue: spe Linguagem: Português
10.1590/1679-395152996
ISSN1679-3951
Autores Tópico(s)History of Education Research in Brazil
ResumoResumo:Este artigo analisa os estudos sociológicos de Guerreiro Ramos sobre as relações raciais no Brasil durante seu engajamento no Teatro Experimental do Negro e por ocasião de suas críticas aos estudos da Unesco, sobretudo nos debates com os sociólogos Luiz de Aguiar Costa Pinto e Roger Bastide, quando já se tornara um intelectual vinculado ao Instituto Brasileiro de Estudos Sociais e Políticos (IBESP), futuro ISEB. A produção sociológica de Guerreiro Ramos não apenas apresenta o ambiente intelectual, os padrões de trabalho científico no domínio da sociologia, mas também revela os impactos dessas investigações na prática das ciências sociais no Brasil. As controvérsias denotam o desenvolvimento da institucionalização das Ciências Sociais marcado por disputas quanto aos rumos que este processo deveria tomar em um país em acelerado processo de mudança social.
Referência(s)