Artigo Acesso aberto

UM PEQUENO ESTUDO CRIMINOLÓGICO ACERCA DO PODER DOS TRAFICANTES NAS FAVELAS CARIOCAS: QUESTÃO ESTEREOTIPADA NA FIGURA DE “ZÉ PEQUENO”.DA REALIDADE AO CINEMA, DO CINEMA À REALIDADE: ATÉ QUE PONTO “CIDADE DE DEUS” É UMA OBRA FICTÍCIA?

2009; UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA; Volume: 4; Issue: 1 Linguagem: Português

10.5902/198136947025

ISSN

1981-3694

Autores

Igor Rodrigues,

Tópico(s)

Crime, Illicit Activities, and Governance

Resumo

Cidade de Deus (MEIRELLES, 2002) é uma obra de ficção. Mas retrata com uma fidelidade jamais vista o modo como a criminalidade e o tráfico de drogas degradaram a cidade do Rio de Janeiro. Traz um retrato terrível do mundo governado por traficantes (BOSCOV, 2002). O filme levanta questões que se instituíram a partir da exclusão social, de um processo segregacionista que se estabeleceu como ícone da projeção urbanística do Rio de janeiro, a essência é mostrar o extremo da violência gerada pela exclusão social, que costura traficantes, crianças, trabalhadores, policiais e jovens em um único emaranhado. A interação Direito/Cinema é mote deste estudo, que pretende abordar a questão do poder dos traficantes nas favelas, para alguns autores (TRINDADE, 2007), definido como “poder paralelo”, a partir do filme Cidade de Deus: uma das produções brasileiras com maior repercussão no cenário mundial.

Referência(s)