Artigo Acesso aberto Revisado por pares

A paralisia cerebral na adolescência: resultados de uma investigação

2009; UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO; Volume: 20; Issue: 2 Linguagem: Português

10.1590/s0103-65642009000200006

ISSN

1678-5177

Autores

Ana Paula Matos, Joana Castela Lobo,

Tópico(s)

Infant Development and Preterm Care

Resumo

Revela-se de primordial importância estudar o autoconceito, o coping e a saúde mental de adolescentes com Paralisa Cerebral. Essa população tem sido muito pouco estudada. Além disso, essas variáveis podem contribuir para a adaptação desses jovens que se confrontam com situações mais adversas, podendo ser fatores protetores e de risco da sua saúde psicológica. Estudamos uma amostra de 78 sujeitos com Paralisia Cerebral (idades entre os 12 e os 19 anos). Encontramos os seguintes resultados: a) as moças apresentam valores de psicopatologia mais elevados do que os rapazes; b) à medida que aumenta a idade diminuem os valores do autoconceito e aumentam os do “coping não ativo”; c) alguns tipos de diagnóstico de paralisia cerebral diferenciam-se pelo autoconceito; d) o autoconceito correlaciona-se negativamente com todos os índices de psicopatologia; e) o “coping não ativo” correlaciona-se negativamente com a ansiedade e com alguns índices de sintomatologia psicopatológica do BSI.

Referência(s)