Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Contexto sócio-econômico e percepção da saúde bucal em uma população de adultos no Rio de Janeiro, Brasil: uma análise multinível

2007; Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz; Volume: 23; Issue: 1 Linguagem: Português

10.1590/s0102-311x2007000100014

ISSN

1678-4464

Autores

Wagner de Souza Tassinari, Antônio Ponce de León, Guilherme Loureiro Werneck, Eduardo Faerstein, Cláudia S. Lopes, Dóra Chor, Paulo Nadanovsky,

Tópico(s)

Health Education and Validation

Resumo

Um problema dos delineamentos ecológicos é o viés de agregação. Uma alternativa é selecionar estruturas contextuais de menor tamanho e maior homogeneidade interna. Nós comparamos diferentes estruturas geográficas de dados, com a finalidade de estimar efeitos de variáveis sócio-econômicas contextuais na chance de saúde bucal percebida ruim. As análises foram baseadas em um delineamento misto, que compreendeu os participantes dos censos Pró-Saúde I e II, residentes no Município do Rio de Janeiro, Brasil, em 1999 (n = 2.426). Os indicadores do contexto de residência dos participantes foram extraídos do Censo Demográfico da Unidade Federativa do Rio de Janeiro de 1991. Em estudos epidemiológicos com estruturas hierárquicas de dados e desfechos categóricos, a utilização do coeficiente de partição de variância permite analisar a origem da variabilidade do desfecho em relação aos níveis hierárquicos. Neste estudo, a partição geográfica de menor tamanho (setor censitário) foi a melhor unidade contextual de análise para explicar a variabilidade da saúde bucal percebida. Atributos sócio-econômicos individuais revelaram maior poder explicativo para a variação na saúde bucal percebida do que os contextos sócio-econômicos das áreas de residência.

Referência(s)