
Sobrevida de pacientes em diálise no SUS no Brasil
2012; Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz; Volume: 28; Issue: 3 Linguagem: Português
10.1590/s0102-311x2012000300002
ISSN1678-4464
AutoresDaniele Araújo Campos Szuster, Waleska Teixeira Caiaffa, Eli Iôla Gurgel Andrade, Francisco de Assis Acúrcio, Mariângela Leal Cherchiglia,
Tópico(s)Health Systems, Economic Evaluations, Quality of Life
ResumoO objetivo deste estudo foi analisar a sobrevida dos que iniciaram tratamento renal substitutivo em hemodiálise e diálise peritoneal no SUS, entre 2002 a 2004. Estudo observacional, prospectivo não concorrente. Utilizou-se a Base Nacional em Terapias Renais Substitutivas resultante de pareamento probabilístico dos sistemas Autorização de Procedimentos de Alta Complexidade/Sistema de Informações Ambulatoriais e Sistema de Informações sobre Mortalidade do SUS. Incluíram-se os admitidos em 2002 e 2003, com 3 meses de tratamento e maiores de 18 anos. Dos 31.298 pacientes, a maioria iniciou em hemodiálise, era do sexo masculino, com média de 54 anos e residentes na Região Sudeste, e em municípios com IDH médio foi de 0,78. Associou-se a maior risco óbito: sexo feminino, idade superior a 55 anos, diagnóstico de diabete mellitus, em diálise peritoneal, não residir na Região Sudeste. Residir em cidades com melhor IDH proporcionou menor risco. Risco ajustado de HR = 1,17 em favor da hemodiálise. Os resultados sugerem menor sobrevida para os de diálise peritoneal e mais velhos. Portanto, torna-se necessário subsidiar políticas que avaliem melhor a escolha da modalidade, com estudos que aprofundem os achados encontrados.
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