Artigo Revisado por pares

Ciuitas in ciuibus est, non in parietibus (de urbis excidio 6,6). História e tempo eterno na "Arquitetura cívica" de Roma Antiga em de ciuitate dei de Santo Agostinho

2013; Universidade de Brasília; Imprensa da Universidade de Coimbra; Issue: 2 Linguagem: Português

ISSN

2179-4960

Autores

Pedro Paulo Alves dos Santos,

Tópico(s)

Byzantine Studies and History

Resumo

RESUMO: Santo Agostinho nao ve na crise da Cidade Paga a simples ocasiao de revanche, mas o „kairos‟ de uma novidade que emerge entre „escombros‟. Sem precisar do recurso a „Fenix‟, a verdade crista da eternidade, pela Ressurreicao de Cristo, comunica ao tempo que se esgota e nao se repete um novo horizonte. Este „tempo novo‟ e apto para atravessar as coisas ambulantes e mutantes, e assim, a propria „morte da cidade‟ nao determina mais a „morte do homem‟. A inspiracao da Cidade de Deus nao e uma projecao politica nos moldes que conhecemos na cultura classica greco-latina. Em „De Civitate Dei‟, ao contrario, Santo Agostinho se serve da Fe crista e do Evangelho para explicar esta missao da cidade de Deus peregrina no tempo.

Referência(s)