
Aspectos psicossociais do trabalho e dor musculoesquelética em professores
2011; Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz; Volume: 27; Issue: 8 Linguagem: Português
10.1590/s0102-311x2011000800005
ISSN1678-4464
AutoresJefferson Paixão Cardoso, Tânia Maria de Araújo, Fernándo Martins Carvalho, Nelson Fernandes de Oliveira, Eduardo José Farias Borges dos Reis,
Tópico(s)Occupational Health and Safety in Workplaces
ResumoInvestigou-se a associação entre aspectos psicossociais do trabalho e queixas de dor musculoesquelética (DME) em professores. Um estudo censitário de corte transversal investigou 4.496 professores da rede municipal de ensino infantil e fundamental de Salvador, Bahia, Brasil. Informações sobre queixas de dor musculoesquelética em membros superiores, membros inferiores e dorso (variáveis dependentes), categorias do Modelo Demanda-Controle (variáveis independentes) e covariáveis foram coletadas num questionário padronizado autoaplicável. Análises de regressão logística multivariada revelaram que professores com trabalho de alta exigência apresentaram prevalência de DME mais elevada e professores em baixa exigência, prevalência mais baixa, em cada um dos três segmentos corporais estudados. Professores em trabalho ativo apresentaram prevalência de DME mais elevada do que professores em trabalho de baixa exigência, em membros superiores e dorso. Maiores taxas de prevalência de DME associaram-se à maior demanda psicológica nos três segmentos corporais e ao baixo controle sobre o trabalho em membros superiores, apenas.
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