Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

A neurocisticercose humana na Baixada Fluminense, Estado do Rio de Janeiro, Brasil

2005; Thieme Medical Publishers (Germany); Volume: 63; Issue: 4 Linguagem: Português

10.1590/s0004-282x2005000600027

ISSN

1678-4227

Autores

Ernani Costa Mendes, Scintilla Santos da Silva, Edson Alexandre La’ Terza Fonseca, Hilana Regina Ribeiro de Souza, Raimundo Wilson de Carvalho,

Tópico(s)

Parasites and Host Interactions

Resumo

O objetivo desse manuscrito foi conhecer a freqüência e outros aspectos epidemiológicos da neurocisticercose na Baixada Fluminense, Estado do Rio de Janeiro. Levantou-se junto ao serviço de tomografia computadorizada do Hospital Geral de Nova Iguaçu entre 1996 e 2002 e no Centro de Neuroimagem "D'IMAGEM" entre 1992 e 2002, os casos registrados de neurocisticercose. Analisaram-se 36379 tomografias, encontrando 72 casos da parasitose, a maioria deles em mulheres (62,5%; p>0,05) e na fase crônica (93,1%). Ocorreram em todas as faixas etárias, aumentando a freqüência conforme o aumento da idade (r=0.84, p<0,05), sendo que 45,8% deles ocorreram acima dos 50 anos. Os casos estudados eram originários de vários municípios da Baixada; a renda mensal dos 20 pacientes entrevistados foi R$ 366,00. A urbanização desordenada, vigilância sanitária deficiente, ausência de saneamento básico e educação sanitária são os principais fatores que potencializam a transmissão da cisticercose e da teníase na Baixada Fluminense.

Referência(s)