
Descentralização, universalidade e eqüidade nas reformas da saúde<A NAME="top"></A>
2001; ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE SAÚDE COLETIVA; Volume: 6; Issue: 2 Linguagem: Português
10.1590/s1413-81232001000200004
ISSN1678-4561
Autores Tópico(s)Rural Development and Agriculture
ResumoEste artigo contextualiza as políticas aplicadas ao campo da saúde na década de 1990 a partir de dois eixos contraditórios: o mandato da Constituição Federal de 1988 e da Lei Orgânica da Saúde (LOAS) de 1990; e a onda neoliberal que influenciou as reformas de Estado em toda a América Latina. O texto detalha os percursos e os percalços do setor saúde na implantação de uma agenda de descentralização fundamentada nos princípios constitucionais de universalização, eqüidade e participação cidadã. E conclui que a reforma da saúde, tal como prevista na LOAS, está se realizando com oscilações, avanços e recuos que traduzem ambigüidades, conflitos e contradições em relação às mudanças no papel do Estado brasileiro a partir da década de 1990. Ele perdeu sua capacidade de formular e implementar políticas nacionais de desenvolvimento, centrou-se no ajuste fiscal e está permeado pelas pressões da globalização do capital.
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