Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Fisiologia da visão binocular

2004; Conselho Brasileiro de Oftalmologia; Volume: 67; Issue: 1 Linguagem: Português

10.1590/s0004-27492004000100032

ISSN

1678-2925

Autores

Harley E. A. Bicas,

Tópico(s)

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Resumo

A visão binocular de seres humanos resulta da superposição quase completa dos campos visuais de cada olho, o que suscita discriminação perceptual de localizações espaciais de objetos relativamente ao observador (localização egocêntrica) bem mais fina (estereopsia), mas isso ocorre em, apenas, uma faixa muito estreita (o horóptero). Aquém e além dela, acham-se presentes diplopia e confusão, sendo necessária supressão fisiológica (cortical) para evitá-las. Analisa-se a geometria do horóptero e suas implicações fisiológicas (o desvio de Hillebrand, a partição de Kundt, a área de Panum), assim como aspectos clínicos da visão binocular normal (percepção simultânea, fusão, visão estereoscópica) e de adaptações a seus estados afetados (supressão patológica, ambliopia, correspondência visual anômala).

Referência(s)