Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Os paradigmas da enfermagem obstétrica

1997; UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO; Volume: 31; Issue: 1 Linguagem: Português

10.1590/s0080-62341997000100008

ISSN

1980-220X

Autores

Ruth Hitomi Osava, Ana Cristina dʼAndretta Tanaka,

Tópico(s)

Religion and Society in Latin America

Resumo

Descreve-se a trajetória da prática de atenção ao parto na Inglaterra e Estados Unidos da América, privilegiando-se as relações entre a incipiente profissão de enfermeira e a tradicional profissão de parteira, ao longo dos séculos XVIII e XIX. Propõe-se o estudo dessas relações adotando as deusas da mitologia grega como figuras arquetípicas do comportamento feminino. Relaciona a enfermeira à, deusa Atenas , protetora das artes, das cidades, dos valores patriarcais, do status quo - a personificação do arquétipo da filha do pai - e a parteira tradicional à, Ártemis, deusa da caça e da lua, protetora dos ermos, dos fracos e dos jovens - a personificação do arquétipo da grande irmã. Sob esta perspectiva, trata do declínio da prática da parte ira tradicional naqueles países. Finalmente , equaciona a questão do paradigma da enfermagem obstetra como algo a ser constituído em consonância e cumplicidade com o movimento organizado de mulheres e suas reivindicações no campo da saúde.

Referência(s)