
Sinais de Babinski e Chaddock sem disfunção piramidal aparente
2005; Thieme Medical Publishers (Germany); Volume: 63; Issue: 2b Linguagem: Português
10.1590/s0004-282x2005000300022
ISSN1678-4227
AutoresPéricles Maranhão‐Filho, Eduardo Dib, Rodrigo Gaspar Ribeiro,
Tópico(s)Mental Health and Psychiatry
ResumoOBJETIVO: Verificar a presença dos sinais de Babinski e de Chaddock em cem pacientes sem história ou indícios clínicos de comprometimento da via piramidal, internados no Serviço de Clínica Médica do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Como objetivos secundários, observar a possível prevalência de um sinal sobre o outro, assim como a influência da posição da cabeça sobre as respostas obtidas. MÉTODO: Cada um dos sinais foi pesquisado por um único autor, utilizando o mesmo instrumento, estando os pacientes em decúbito dorsal e com a cabeça em três posições. RESULTADOS: Em dez pacientes (10%) obteve-se a resposta de extensão do hálux uni ou bilateral. O sinal de Babinski apresentou-se 18 vezes (40%) e o sinal de Chaddock 27 vezes (60%). CONCLUSÃO: O sinal de Chaddock foi o mais freqüente. As respostas anormais ocorreram duas vezes mais à esquerda e, aparentemente, não houve interferência da posição cefálica em relação às respostas obtidas.
Referência(s)