Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

MULTIESCALARIDADE, RELAÇÕES ESPACIAIS E DESAFIOS ECOLÓGICO-SOCIAIS DA CLIMATOLOGIA SULAMERICANA. O caso do Deserto de Atacama

2011; Associação Brasileira de Climatologa; Volume: 8; Linguagem: Português

10.5380/abclima.v8i0.25785

ISSN

2237-8642

Autores

Hugo Romero Aravena, Magaly Mendonça, Manuel Méndez, Pamela Smith,

Tópico(s)

Environmental and Cultural Studies in Latin America and Beyond

Resumo

A partir de uma perspectiva geográfica são analisados à multiescala fatores qualitativos e componentes que dão especificidade ao clima no deserto de Atacama, o mais seco do mundo, e montanhas e planaltos andinos dos quais dependem as fontes de água, a ocupação humana e as atividades econômicas, especialmente a mineração, que é a principal base para o crescimento econômico neste país. A monção da América do Sul, que associa as massas e os fluxos de ar do interior do continente, com o altiplano e as costas do Pacífico atua como o componente macroclimático mais importante, enquanto na mesoescala, as condições topoclimáticas, associadas à exposição, altitude e orografia dos relevos determinam o conteúdo de água nas paisagens. A demanda por água gerada pelo boom de mineração e as estratégias de adaptação das comunidades indígenas ante a mudança e variabilidade climática condicionam o significado dos socioclimas, cujos elementos naturais e socioeconômicos devem ser integrados interdisciplinaria e escalarmente.Palavras Chave: Multiescalaridade, climatologia, Monção da América do Sul, Deserto do Atacama

Referência(s)