Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Profilaxia para tromboembolismo venoso em um hospital de ensino

2006; Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV); Volume: 5; Issue: 2 Linguagem: Português

10.1590/s1677-54492006000200009

ISSN

1677-7301

Autores

Rafael de Melo Franco, Victor Simezo, Rafael Rodrigo Bortoleti, Elias Lobo Braga, Ana Rita Abrão, Fábio Linardi, José Augusto Costa,

Tópico(s)

Central Venous Catheters and Hemodialysis

Resumo

OBJETIVO: Verificar se a profilaxia da trombose venosa profunda está sendo utilizada de maneira correta e rotineira em um hospital de ensino. MÉTODOS E CASUÍSTICA: Foi realizado um estudo transversal de pacientes internados em sete setores (enfermarias) do Conjunto Hospitalar de Sorocaba (Hospital de Ensino), no período de agosto de 2004 a agosto de 2005. Para estratificação do risco de trombose venosa profunda de cada paciente, foram pesquisados fatores clínicos e cirúrgicos, segundo o protocolo preconizado pela Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular. No período estudado, foram analisados 216 prontuários, dos quais 30 eram da cirurgia abdominal, 30 da cirurgia vascular, 30 da urologia, 31 da clínica médica, 31 da unidade de terapia intensiva, 31 da ortopedia e 33 da ginecologia/obstetrícia. RESULTADOS: Do total de pacientes, foi efetuada profilaxia para trombose venosa profunda em 57 (26%), sendo que, em 51 (89%), a execução foi de maneira correta e, em 6 (11%), não-preconizada. O método profilático mais utilizado foi o medicamentoso; 49 de 57 pacientes fizeram uso de heparina de baixo peso molecular. Também foi verificada a utilização de meias elásticas em cinco pacientes e deambulação precoce em sete. Já a compressão pneumática intermitente não foi utilizada em nenhum deles. CONCLUSÃO: De acordo com os resultados e com base no protocolo, concluiu-se que, no período da pesquisa, a profilaxia para trombose venosa profunda, no Conjunto Hospitalar de Sorocaba, foi executada rotineiramente e de forma adequada em apenas 23,6% (51 do total de 216 pacientes).

Referência(s)