Artigo Acesso aberto Produção Nacional

Como são tratadas as fraturas expostas da tíbia no Brasil? Estudo transversal

2005; Brazilian Society of Orthopedics and Traumatology; Volume: 13; Issue: 5 Linguagem: Português

10.1590/s1413-78522005000500003

ISSN

2176-7521

Autores

Daniel Balbachevsky, João Carlos Belloti, César Vinícius Enzo Martins, Hélio Jorge Alvachian Fernandes, Flávio Faloppa, Fernando Baldy dos Reis,

Tópico(s)

Pelvic and Acetabular Injuries

Resumo

Este estudo transversal foi realizado durante o 36º Congresso Brasileiro de Ortopedia e Traumatologia, para identificar a opinião do ortopedista brasileiro a respeito das preferências de tratamento das fraturas expostas da tíbia nos adultos. Foram respondidos 507 questionários, sendo que os resultados demonstram consenso em relação aos seguintes aspectos: classificação, 78,5% utilizam a de Gustilo-Anderson; indicação de tratamento cirúrgico, 76,3% preferem operar todos as fraturas; pressão de irrigação e produto utilizado, 80,3% utilizam irrigação manual e 85,4% solução salina; método de estabilização da fratura, fixador externo foi apontado em 52,1% das fraturas expostas tipo II, 74,4% nas IIIA, 88,6% nas IIIB e 89% nas IIIC; e indicação de fechamento primário, escolhido em 74,2% nas tipo I. Não houve consenso em relação ao tempo para cobertura de partes moles e tempo de uso de antibióticos. Os principais aspectos que discordaram da literatura foram: método de estabilização, tempo de uso de antibióticos e indicações de fechamento primário.

Referência(s)