Artigo Acesso aberto Produção Nacional

Grau de informações dos profissionais de salões de beleza sobre AIDS e hepatite

2013; UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA; Volume: 12; Issue: 3 Linguagem: Português

10.9771/cmbio.v12i3.6937

ISSN

2236-5222

Autores

Ana Cristina Azevedo Moreira, Fernando Lima da Silva, Juliane Kely Fagundes Silva, José Luiz Moreira de Carvalho,

Tópico(s)

Adolescent Sexual and Reproductive Health

Resumo

<p class="MsoNormal" style="margin-top: 1.5pt; margin-right: 0cm; margin-bottom: 1.5pt; margin-left: 0cm; text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">Introdu&ccedil;&atilde;o: devido &agrave; utiliza&ccedil;ăo de instrumentos perfurocortantes, profissionais e clientes de sal&otilde;es de beleza estăo expostos aorisco de cont&aacute;gio por sangue contaminado com os v&iacute;rus HIV e da hepatite. Objetivo: avaliar o grau de informa&ccedil;&otilde;es de manicures,pedicures e pod&oacute;logos sobre AIDS e hepatite na cidade do Salvador, BA. Metodologia: aplica&ccedil;&atilde;o de question&aacute;rios semiestruturadosa 149 profissionais em sal&otilde;es de beleza instalados em Salvador-BA. Resultados: questionados sobre AIDS, 33,7% conceituaram-nacomo doen&ccedil;a grav&iacute;ssima e mortal; 23,5%, como doen&ccedil;a sexualmente transmiss&iacute;vel ou contra&iacute;da atrav&eacute;s de instrumentos n&atilde;o est&eacute;reis;14,8% como a pior das doen&ccedil;as. Sobre a transmiss&atilde;o, 40,3% responderam rela&ccedil;&otilde;es sexuais sem uso de preservativo; 22,2%, atrav&eacute;sde materiais p&eacute;rfuro-cortantes, e 0,6 % por contato com o portador. Para a hepatite, a maioria dos entrevistados conceituaram-nafazendo alus&otilde;es &agrave; AIDS, ou n&atilde;o souberam responder. Na preven&ccedil;ăo dessas doen&ccedil;as, 41,6% responderam esteriliza&ccedil;&atilde;o dos materiais,principalmente alicates, ou utiliza&ccedil;&atilde;o do pr&oacute;prio material pelos clientes. Sobre a ocorr&ecirc;ncia de mudan&ccedil;as nas atividades ap&oacute;s osurgimento da AIDS e hepatite, a maioria afirmou ter modificado sua rotina de trabalho. Quanto &agrave; imuniza&ccedil;&atilde;o, 73,2% afirmaram servacinados contra a hepatite B. Conclus&atilde;o: os resultados obtidos mostraram que parcela relevante dos profissionais entrevistadostinham conhecimentos insuficientes sobre o conceito e transmissăo da Aids e principalmente com rela&ccedil;&atilde;o &agrave; hepatite. A ocorr&ecirc;nciade manicures, pedicures e pod&oacute;logos ainda n&atilde;o imunizados contra a hepatite B e o parco conhecimento deles sobre essas doen&ccedil;asindicaram a necessidade de campanhas de vacina&ccedil;&atilde;o e cursos destinados a esse p&uacute;blico.</p>

Referência(s)