ANÁFORA INDIRETA: O BARCO TEXTUAL E SUAS ÂNCORAS
2001; UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ; Volume: 56; Linguagem: Português
10.5380/rel.v56i0.18415
ISSN2236-0999
Autores Tópico(s)Language, Metaphor, and Cognition
ResumoEsta análise parte de uma visão não referencialista nem representacionalista de língua e tata das ocorrências de anáforas que não têm um antecedente ou subseqüente referencial explícito na contextualidade e se manifestam tanto na forma pronominal como nominal. Essas anáforas diferem das anáforas clássicas por se darem de forma indireta, ou seja, ancoradas em condições cognitivas, pragmáticas e se resolverem em atividades inferenciais de natureza variada e em processos de ativação e não de reativação de referentes. São muito mais freqüentes do que se imagina e não oferecem problema de compreensão. Além disso, possibilitam uma revisão de nossas noções de coerência e dos processos de textualização.
Referência(s)